sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Entre sonhar e viver, qual é sua escolha ?

Muitas pessoas vivem presas em seus sonhos,sonhar é bom, e eu concordo plenamente, desde que eles não afetam a sequência do seu destino.
Sonhos fazem de nós, pessoas ambiciosas, crentes que somos poderosos além do que realmente somos, poderosos de ter tudo aquilo que não está  em nosso alcance ou melhor, muito além do que está em nosso alcance. 
Muitos acham que sonhos são formas de determinar um ideal, um objetivo… mas já parou pra pensar que de tanto sonhar somente com coisas grandiosas demais, com estereótipo padrão deixamos passar momentos incríveis e pessoas tão especiais por simplesmente não se ligar no que é real?

(via pinterest)

Sonhos… Ah, sonhos! 
Quem nunca sonhou com o amor á primeira vista, uma família plenamente feliz, ser feliz todos os dias? Porém me qual seria a graça de conquistar qualquer coisa que fosse, sem a batalha, sem a garra do dia-a-dia, sem o esforço? Sigo um pensamento onde que tudo que vem fácil demais se vai fácil demais.
A vida é feita de batalhas, se ganhos e percas que nos fazem sermos um pouco melhores e termos uma bagagem para carregar.  A vida é feita para se viver.
E você prefere viver... ou apenas sonhar? A escolha é sua!

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Praiamar Fashion Day 2016


Na semana passada, na cidade de Santos - Sp, ocorreu o Praiamar Fashion Day e eu tive o prazer de poder conferir de pertinho cada detalhe. 
As lojas juntamente com a figurinista Patricia Simão e a Clô Macia proporcionaram nos corredores do shopping um desfile incrível cheio de atitude.
Os desfiles ocorreram em dois horários, um as 16 horas e outro as 19 horas, e a temática desse ano foi o Street Wear.
 Durante o dia, algumas lojas ( na verdade quase todas) trouxeram algum tipo de atração, o que proporcionou aos clientes e curiosos (como eu) um dia alegre e cheio de moda.
Pra quem acha que acabou, nada disso, o Praiamar trouxe o M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O Dudu Bertholini, que deu uma aula sobre moda e estilo, o que era pra ser apenas um workshop fez aos presentes mudarem totalmente o olhar sobre o que realmente é moda no século XXI ( que foi a temática do workshop)
.


Ele tem um carisma espetacular, uma luz única e é um ser humano incrível e não teria como ser diferente, sai renovada com ele.
Pra chegar no século XXI, ele veio nos mostrando as diferenças desde a Era vitoriana até hoje e o que cada década representou para a história, as vezes pensamos mas será que a moda é influenciada por tudo que acontece no mundo? E sim gente, ela é mas isso é assunto para uma outra postagem.
Consegui tietar ele ( claro né) e não tinha como ser diferente virei fã de carteirinha .


Além desse workshop incrível , teve ainda um encontro com 5 blogueiros, contou com a presença da fofissima Karol Pinheiro, o Luh Sicchierolli, a Claudinha Stoco, a Carol Valladão e a boneca da Karen Bachini. O encontro foi super produtivo, eles fizeram um bate papo com a galera e assim pudemos abrir nossos olhos e ter diversas opiniões sobre a profissão blogueiro(a). 



A minha escolha para participar desse evento foi com um look moderno e cheio de atitude, o que me representa. 



Optei por:

  • Saia assimétrica da marca Lilly Belle (http://lilybelle.com.br/)
  • Blusa Rolling Stones da marca Blessed (http://www.blessedstoreonline.com.br/)
  • Sandália Schutz (https://www.schutz.com.br/store/)
  •  Bolsa Marc Jacob (www.marcjacob.com)
Ano que vem tem mais Praiamar Fashion Day e eu espero todos lá. 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A última carta de amor - Jojo Moyes



Livro: A última carta de Amor
Autor(a): Jojo Moyes
Gênero: Ficção
Páginas: 378
Editora: Intrínseca

Sinopse:
Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stiling não consegue se lembrar de nada. De volta a sua casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória da antiga vida. Por mais que todos ao seu redor pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando .
É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por "B", e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com o amante.
Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal que trabalha. 

Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas daquele amor proibido - em parte por estar ela mesmo envolvida com um homem casado - , Ellie começa a procurar por "B", e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do próprio relacionamento.
Com personagens realísticos complexos e uma trama bem-elaborada, A última carta de amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro comovente e irremediavelmente romântico.

Resenha:
O livro começa nos apresentando primeiramente a Ellie, uma mulher bem sucedida em sua carreia que vive um pseudo romance com John, pseudo pois Ellie é amante de John.
A história entre eles é bem conturbada tendo em vista que ela é tipo de um escape e mesmo ela sabendo disso ela se apaixona e se apaixona em um nível no qual ela acha que o mundo dela é ele.
Ellie, que trabalha na área de Reportagens Especiais do jornal Nation , tem a missão de escrever uma matéria em comemoração a mudança de prédio e para isso sua chefe Melissa quer que ela escreva uma matéria baseada em reportagens antigas de 50 anos atrás, tendo como foco da matéria o que mudou no comportamento de mulheres a cinquenta anos atrás.
A pesquisa de Ellie então começa com a ajuda de Ruaridh um jovem rapaz que trabalha na biblioteca do jornal. Ruaridh separa arquivos para Ellie mas nada a chama atenção, até que em um canto escondido ela acha uma carta sem destinatário mas com um remetente dado como "B", e enfim nossa querida e surpreendente história ganha corpo. 

O ano volta para 1960, Londres e somos apresentados a bela e doce Jennifer, ela sofreu um acidente, ficou em coma e ao acorda percebesse que ela teve perca da memória recente.
Jennifer é casada com um homem influente e rico de Londres porém mesmo com sua perda de memória é uma mulher infeliz ao lado dele e não entende o porque, ela tenta de todas as formas recuperar sua vida, no qual ela acha que era feliz com ele, em vão, seus melhores amigos são os melhores amigos de seu marido e sempre a vêem como uma mulher correta e uma esposa incrível. Em um dia comum , Jennifer acaba achando uma carta que lhe parece familiar, sente um calor e verdadeira euforia somente em a ler, porém sua memória não consegue se lembrar de quem era "B". Ela então vai descobrindo cartas espalhadas pelas suas coisas, em lugares que teoricamente seu marido nunca encontraria e entra num busca implacável por "B".
Começa achando que poderia ser o motorista do seu marido,marido de suas amigas e até mesmo um primo da sua amiga mais próxima e após esse último episódio que seu marido revela que sabia do caso dela mas que ele morreu no local do acidente com ela.
Durante grande parte do livro, o livro volta a história e conhecemos o famoso "B", que na verdade se chama Anthony O´Hare, conta a forma como se apaixonaram e a forma como se perderam no tempo, através de uma última carta.
Jennifer recebia suas cartas através de uma caixa postal e mesmo após saber da morte do seu amor, manteve a caixa postal aberta numa tentativa de manter seu amor acesso.
Laurence acaba se envolvendo com sua secretária pessoa, totalmente submissa a ela, ela sabe do romance de Jennifer e sabe também que ela continuou recebendo cartas mesmo após o acidente,ou seja o Sr. "B" não faleceu no acidente, ela vai entregando as cartas a Laurence mas quando ele a joga no lixo, ela guarda para si.  Jennifer reencontra "B" após 4 anos, e o reconhece sem ele precisar dizer uma palavra, eles se olham e ela sabe que aquele homem que chegou era o seu amado, ela explica a ele o que aconteceu a ela e diz que achava que ele estava morto. Após uma tarde de amor, Anthony finalmente acha que Jennifer irá ficar na sua vida pela eternidade porém algo aconteceu nesses 4 anos, ela após saber da sua "pseudo" morte numa tentativa de viver a vida ao lado do seu marido engravida e diz que vai ficar com o marido.
Anthony iria fazer uma reportagem fora de Londres e sua história com ela teria chego ao fim.
Laurence ainda mantinha um affair com sua secretária mas como obra do destino, ele decide a trocá-la e sua vingança é entregando toda documentação que incrimina Laurence e as cartas que ele não entregou a Jennifer.
Jennifer então decide sair da casa de Laurence, chocando todos seus amigos e não revela as pessoas o motivo de deixar Laurence, tendo em vista que sair de casa para aquela época já era chocante, ela embarca numa busca por Anthony,sem sucesso.
Então se passam 40 anos e Ellie vai até a caixa postal e descobre que Jennifer permaneceu com a caixa postal aberta durante todos esses anos e resolve ir atrás dela saber da sua história.
Nesse meio tempo Ellie já se encontra desiludida com John e acaba se envolvendo com Ruaridh, mesmo negando ela acaba se apaixonando por ele, até que ele descobre essa relação dela com John e se afasta dela.
Ellie tenta encontrar Anthony, agora que o nome não se resume somente em "B" e mal ela sabia que um dos participantes centrais da sua busca estava mais perto do que ela imaginava, ela descobre que Anthony acabou não viajando e se manteve o tempo todo dentro do prédio, trabalhado na biblioteca do prédio, ele era amigo de Ruaridh e praticamente invisível para Ellie.
Ellie conta que achou a carta dentro de uma pasta e que conheceu Jennifer, os olhos dele que até então pareciam sem vida, ganham luz , ela acaba marcando um encontro entre Jennifer e Anthony após 40 anos e tudo volta com toda a intensidade de sempre, mesmo após tantos anos.
Após o sumiço de Ruaridh e ter participado indiretamente da história de Jennifer e Anthony , Ellie decide que é hora de dar um basta na história com John, o colocando contra a parede, ele então diz a ela que nunca pensou em largar da mulher para ficar com ela e finalmente ela larga essa história para viver seu romance com Ruaridh.

Conclusão:Os livros da Jojo são sempre intensos e cativantes mas essa história me prendeu de uma tal maneira que eu mesma não soube explicar.
Conseguia torcer pelos personagens, enxergá-los e quando citou a possível morte de Anthony, meus olhos se encheram de lágrimas.
A última carta de amor é uma livro comovente, sincero e apesar do adultério vemos que é um livro repleto de uma única palavra amor.
O amor que a gente tanto procura,que a gente tanto teme não viver, o amor que sobrevive o tempo assim como o deles, mesmo após 40 anos sem se tocarem, se verem e se falarem o amor deles permaneceu.
Todos os livros trazem uma lição que a gente leva para a nossa vida, e para mim a desse livro foi o que é verdadeiro nunca tem fim.
Para quem gosta de livros do gênero, vale muito a pena ler, a leitura é tranquila, gostosa e se torna rápida, pois você quer saber o que vai aconteceu com os personagens.
Sucesso. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O amor é uma via de mão dupla.

Creio ainda que escrever seja uma das tarefas mais difíceis no mundo talvez porque nós, digo isso principalmente à geração fissurada em tecnologia, tenha cada vez mais medo de mostrar e/ou dizer sobre seus sentimentos e muitas vezes quando escritos geralmente transpassados para a terceira pessoa do singular, sendo que a necessidade seria a primeira.
Acabei de ler um livro, trágico, emocionante, cativante e sincero. Sim, ele tinha romances proibidos (o que teoricamente da mais energia ao livro), mas fora isso tinha amor, tinha paixão, tinha sinceridade e com certeza todos nós gostaríamos de viver histórias semelhantes relatadas no livro.
Hoje não me atentarei a uma resenha sobre o livro embora ele esteja claramente em meus pensamentos nessa postagem, deixo isso para um próximo dia.
Hoje eu escrevo aqui sobre relações descartáveis, a falta de romantismo das pessoas, a saudade... Trocamos cartas de papéis no quais às vezes demoravam dias para chegar por mensagens instantâneas, de certa forma isso tornou tudo mais prático e eu concordo plenamente com isso, mas por alguma vez na sua vida você já reparou na forma como a pessoa lhe escreve? O tempo que ela te dedica para escrever como foi sua semana?  Já parou para pensar na entrelinhas que uma mensagem de texto pode ter, a forma como ela é apagada e esquecida assim tão brevemente?
Fico por horas imaginando, como seria me corresponder com alguém cerca de uns 60 anos atrás, cartas curtas, cartas longas, uma conversa que só seria respondida talvez em dias, semanas, o que me levaria a pensar o que o outro estaria fazendo, a saudade traduzida em cada curva que uma letra trazia.
Vivemos em um mundo prático, onde relações são terminadas por mensagens instantâneas talvez numa tentativa frustrada de não tiver que olhar nos olhos cheios de lágrimas, as esperanças de alguém se dissolvendo com o tão temido fim... Talvez se esconder entre tantas palavras que absolutamente não dizem nada sobre o que realmente estão sentindo.
O tão temido "se" se tornou famoso, e se eu tivesse ido viver uma vida com ele? E se eu tivesse evitado aquele encontro? E se a gente tentasse novamente a fim de recuperar o amor? O “se” meus caros são incertezas que não cabe mais a nós pensar nelas, o tempo não irá voltar.
Dizem que o tempo apaga tudo, que nos esquecemos de tudo com o tempo mas eu garanto que cada vez que pegamos uma carta para ler, seja ela de um mês, um ano ou sei lá 10 anos atrás , paramos e pensamos em todo o sentimento que tínhamos ao receber ela ou até mesmo consegue enxergar a forma como aquela pessoa diria aquelas palavras pra você.
Hoje as relações se tornaram tão descartáveis que vemos a relação com o próximo com o ar de "se não for do jeito que eu quero eu termino e acabou" e não pensamos o quanto talvez a gente incomode o outro com alguma mania nossa, viramos extremamente egocêntricos e esquecemos que temos defeitos também. 

Infelizmente o mundo se torna cada vez mais assim, na busca por amores mas sem querer se doar, o amor hoje tem quase um selo de validade. Que as pessoas, isso me inclui, consigam enxergar além do físico e sejam capazes de amar e se doar da mesma forma que querem ser, o amor é uma via de mão dupla. 

sábado, 3 de setembro de 2016

Feio não é ser mãe solteira, feio é esse seu preconceito por um status

Ser mãe solteira, casada, separada ou qualquer outro estado civil que venha a ter não cabe a ninguém a não ser a nós mesmos. 
A palavra "MÃE" define que você gerou uma vida, que você é um ser iluminado e destinado a cuidar de uma vida além da sua própria.
Solteira, casada ou qualquer outro estado civil você não irá fugir das suas responsabilidades, uma mãe solteira é como todas as mães, ama sem limites, quer o bem do seu filho, cuida, educa, ensina enfim mais uma vez digo: como todas as mães fazem.
Ser mãe solteira, é saber que você não tem um companheiro diário que estará ali quando você precisar dormir, que você não tem alguém que irá da banho na criança quando você estiver cansada ou passando mal, que não terá quem busque na escola quando você estiver totalmente atrasada. 
Mães solteiras precisam se virar, independente se o pai da criança ajuda em algo ou não, com essa sociedade enrustida pelo preconceito que te julgam pelo um olhar, pela pergunta enrustida de " o pai do seu filho", assim como uma mulher/mãe separada ou viúva ainda passam por esse tipo de preconceito.
Na minha humilde opinião, o que é feio não é ser mãe solteira, que acabou engravidando por descuido, feio é gente que não assumi desde o início, que não faz questão da presença do filho ou filha. Feio é dizer que ama sem amar. 
Feio é você querer definir uma pessoa por seu estado civil no qual ela teve um filho, pelas roupas que usa, pelo seus namorados, pelo casamento que não deu certo.
Feio é esse preconceito todo que muitos dizem não sentir.